2006-04-03

Horas de ausência...






















O caminho é tão longo e a secura na minha boca angustia horas de penitência...
Sigo em frente sem olhar para trás. A tua ausência a minha sede...
Por entre quilómetros de vida, caminhos diferentes percorri, apesar de me deixares sozinha nunca desisti... tempestades enfrentei sempre na tua visão... Passei fome, o alimento eras tu... A morte tentou-me, mas a saudade das visões distorcidas pela tua partida iam saciando o meu desespero motivando a minha continuidade...
E eu segui caminhando em ondas salgadas... cascatas dos meus olhos num deserto de solidão... o tempo secou-as...
Hoje sinto as feridas da longa caminhada, cicatrizes fundas que já não sangram, mas desenharam o caminho por onde sigo do qual não sei outro...O caminho de uma sede que marca as horas da saudade...
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