2006-09-19

Sempre bem...




Perdi o caminho
Vontade do não querer ...
Amarguras que se arrastam
Traçando no espelho
Reflexos de outrora...
O chão ausente
Mostra o trepidar do limite
Um sufoco que arde no peito
Desafiando o conceito da razão
Aguardo sem medo a turbulência
O peso de uma vida curta
Quebra-me
Sinto os ossos em cada encaixe
Como se o lego fosse desmoronar...
O sorriso acompanha-me
Melodias de efeito
De um tempo perdido
Resignação...
Aceito a intempérie
Tudo é justo
Cerro os olhos sorrindo
Num fictício sentido
Mas... estou sempre bem...

Sol

Number of online users in last 3 minutes
casino